O que Ainda nos Resta
A solidão é meu consolo
Num mundo de ameaças e temores
Num desesperado e cego buscar
Num mar de tenebrosas ambições
A solidão é meu refúgio
É minha marca de fraqueza
Medo e medo e medo
E mesmo que a vontade me liberte
O ambiente me arrebata
Para o ínterim do caos
O não ser de minha mente
O mundo é mal
As pessoas lutam desgraçadamente
Com suas armas e vidas
Por uma incompreensível paz
- E o que nos resta? –
O sabor da desconfiança
A ignorância do próximo ataque
O beijo do assassino
Que prepara para sobrepujar seu medo
Em mais um leito de sangue
O desejo irrefreável de sermos felizes
Mesmo que para tal
Tenhamos de infelicitar nossos amores
E a idéia cega de realidade
Em uma ilusão
De pompa e glamour
Uma mancha negra
Em um mundo esculpido em mármore branco
- E o que nos resta? –
A solidão de nossos pensamentos
De nossas íntimas descrenças
De nossos íntimos pesares
De nossos íntimos desejos
E quando em suma
Tivermos frente a nosso fim
O desesperado e ridículo
Apego ao miserável
Por medo do desconhecido
E a completa incompreensão
De uma vida que se perdeu
No grito mudo
De nossas covardes
Solidões.
Heitor Victor
Num mundo de ameaças e temores
Num desesperado e cego buscar
Num mar de tenebrosas ambições
A solidão é meu refúgio
É minha marca de fraqueza
Medo e medo e medo
E mesmo que a vontade me liberte
O ambiente me arrebata
Para o ínterim do caos
O não ser de minha mente
O mundo é mal
As pessoas lutam desgraçadamente
Com suas armas e vidas
Por uma incompreensível paz
- E o que nos resta? –
O sabor da desconfiança
A ignorância do próximo ataque
O beijo do assassino
Que prepara para sobrepujar seu medo
Em mais um leito de sangue
O desejo irrefreável de sermos felizes
Mesmo que para tal
Tenhamos de infelicitar nossos amores
E a idéia cega de realidade
Em uma ilusão
De pompa e glamour
Uma mancha negra
Em um mundo esculpido em mármore branco
- E o que nos resta? –
A solidão de nossos pensamentos
De nossas íntimas descrenças
De nossos íntimos pesares
De nossos íntimos desejos
E quando em suma
Tivermos frente a nosso fim
O desesperado e ridículo
Apego ao miserável
Por medo do desconhecido
E a completa incompreensão
De uma vida que se perdeu
No grito mudo
De nossas covardes
Solidões.
Heitor Victor
Comentários
Postar um comentário