O Poema da Vida
Sou
homem, amo, sou bicho.
Vago
solto, penso, existo.
Em mil
trilhas me perco:
Não
sei se rosas, se esterco.
Num
dualismo cruel.
Doces
mentiras de mel,
Doces
pesares, num véu
De
ocultas verdades, pares
De
opostos: um de mil males
E
outro com as liberdades.
Mas
sob o véu, não sei, ignoro,
Choro,
a algo maior imploro,
Mas
tal maior será eu mesmo?
Onisciente
e não vejo?
Sou
mar, sou ar, sou fogo e beijo,
Cego,
peco, adormeço.
Dê-me então
o céu,
A
certeza de que a vida,
Seja
curta ou longa, abriga
As
verdades e mentiras
Da
trama, amor e bastilha.
Heitor
Victor
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