Intervalos
Desvanecido,
Ausente o amor
Que dá vida
Ao Universo
Uno congruente!
É como se uma
Extática sinfonia
Cedesse ao ressoar
De um ensurdecedor
Silêncio...
Sombra-Silêncio
Compõe os espaços
Invadindo, criando
Intervalos no fluxo de
Instantes inexistentes
Persistente dissidência,
Lado oculto da essência
Lilith, Luz avessa que
Faz enxergar além
Da quebra do espelho!
A respo está escondida
Na pergunta feita.
É encontrada no
Vazio de palavras!
Pensamento
É um intento
Fragmentado
Mera descrição
Do imensurável
Deusconhecido.
Só assim se supera
A espera, ânsia
De quem persevera,
Sacrificando-se
Nas cinzas do
Renascimento
Na esperança
De tornar-se fogo,
Sagrado símbolo,
Do amor em plenitude.
(Alexandre Tavares)
Boas observações sobre o "Deusconhecido"! Um estilo árido, inegável, mas com certa displicência. Devo dizer que tende a me lembrar Leminski. Não sei, contudo, se a poesia ou o poeta. Haha!
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