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Escuro da noite

Uma motocicleta corta a noite Rasga o dia que já se foi Rasga com sede, com raiva Anuncia o silêncio para depois Uma voz pequenina se manifesta Um gato, um homem, nunca se sabe Um burburinho desta cidade A noite quente sem mais alarde Os pensamentos se entrelaçam Mordazes, torpes percepções Tristeza e tédio me ameaçam Sinto-me só nestes turbilhões Carente, sem teto, sem gana Me desenganam as emoções Cachorro louco e abandonado Desesperado como nas canções Flutua no tempo do escuro da noite Um firmamento que então reflete As profundezas de uma mar de dores Um ser danado que desaparece Queria poder sentir, novamente Sentir a chama dos dias findos Sentir na alma o ardor dos toques E dos amores muito mais que lindos Mas há somente em mim a noite Precisamente o calar das vozes Cortado por cães que ladram ao longe Mais uma noite, mais umas doses

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